Tours
Junior Tour
North Side / Lado Norte (B1)
RoboCupJunior
O RoboCupJunior é uma iniciativa educacional da RoboCup voltada para estudantes do ensino fundamental, médio e também para universitários iniciantes. Seu objetivo principal é introduzir a robótica de forma acessível, prática e divertida, despertando o interesse pela ciência e tecnologia desde cedo. Ao contrário das ligas mais complexas, aqui o foco está no aprendizado, não apenas na competição. Os jovens participam de desafios que envolvem cooperação, criatividade e solução de problemas, sempre trabalhando em equipe.
Os participantes constroem e programam seus próprios robôs para realizar tarefas específicas — como seguir linhas, resgatar objetos ou jogar futebol. O ambiente é pensado para ser acolhedor e estimulante, permitindo que estudantes com diferentes níveis de conhecimento participem e aprendam juntos. Além das competições, o RoboCupJunior promove o intercâmbio cultural e a troca de experiências, conectando jovens do mundo todo por meio da robótica.
Mais do que formar futuros engenheiros ou programadores, o RoboCupJunior desenvolve habilidades essenciais para qualquer área: raciocínio lógico, colaboração, criatividade e autonomia. É uma porta de entrada para o mundo da robótica, onde aprender é tão importante quanto competir — e onde cada ideia conta.
Mais Detalhes
Introdução ao RoboCupJunior
O RoboCupJunior é uma iniciativa educacional orientada para projetos, que visa introduzir a robótica para estudantes do ensino fundamental, médio e até para universitários iniciantes. Ao contrário das ligas mais avançadas, o foco do RoboCupJunior é ensinar e inspirar os jovens a aprenderem sobre tecnologia e robótica de uma maneira prática e divertida, oferecendo uma introdução ao campo da robótica com desafios que envolvem cooperatividade e competição.
O projeto busca ser acessível para estudantes com poucos recursos e proporciona uma chance única de participação em eventos locais, regionais e internacionais. Além disso, ele promove o intercâmbio cultural, permitindo que jovens do mundo todo compartilhem suas experiências e colaborem em desafios comuns, criando uma rede global de aprendizado e amizade.
Objetivos Educacionais
O objetivo do RoboCupJunior é desenvolver habilidades técnicas em eletrônica, hardware, software e programação. Ao participar dos desafios, os jovens aprendem a trabalhar em equipe, combinando diferentes habilidades e interesses para alcançar um objetivo comum. Isso vai além do simples conhecimento técnico, já que os participantes também desenvolvem habilidades de resolução de problemas, criatividade e trabalho em equipe.
Diferente de outros formatos educativos, o RoboCupJunior promove a aprendizagem ativa, onde os estudantes aplicam o que aprenderam de forma prática em competições. Além disso, as ligas do RoboCupJunior são altamente motivadoras, proporcionando aos jovens a chance de aplicar o conhecimento de maneira divertida e desafiadora.
Jr. Rescue
A RoboCupJunior Rescue League é uma modalidade educacional que simula missões de resgate em cenários de desastre, desafiando jovens a programar robôs autônomos para localizar e socorrer vítimas em ambientes instáveis e imprevisíveis. Com foco no desenvolvimento de habilidades técnicas e pensamento estratégico, essa liga é uma das mais populares entre os estudantes do ensino fundamental e médio. No Brasil, ela é amplamente aplicada por meio da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR).
Um dos principais desafios da liga é o Rescue Line, em que o robô deve seguir uma linha preta pelo chão e superar diversos obstáculos — como rampas, curvas fechadas, áreas com padrões diferentes e até “escombros”, que simulam um ambiente destruído. O percurso é modular e construído com azulejos, cada um apresentando um tipo diferente de dificuldade. O robô precisa ser capaz de reconhecer e se adaptar a cada parte do trajeto com inteligência e autonomia.
Durante a missão, o robô deve identificar vítimas simuladas, geralmente representadas por marcadores visuais ou sensores, e entregar kits de resgate em seus locais. Cada ação bem-sucedida soma pontos, e o desempenho é avaliado com base na eficiência, precisão e na capacidade do robô de evitar áreas proibidas — como zonas com piso totalmente preto, que simulam áreas perigosas ou de risco de colapso.
O grande diferencial dessa liga é que ela aproxima os estudantes de situações reais de busca e salvamento, exigindo que os robôs tenham bom planejamento, percepção do ambiente e capacidade de tomar decisões rápidas diante de obstáculos inesperados. Ao participar da RoboCupJunior Rescue, os jovens aprendem, na prática, conceitos de programação, sensores, eletrônica e lógica, além de desenvolverem criatividade, resiliência e trabalho em equipe.
Mais do que uma competição, essa liga oferece uma experiência de aprendizado única, conectando educação e tecnologia com um propósito claro: preparar as novas gerações para resolver problemas complexos com inteligência e responsabilidade.
Mais Detalhes
2024 SuperTeam: https://youtu.be/6lYJXG0WnJ8
A RoboCupJunior Rescue League foca em simular resgates em desastres. Os robôs participam de desafios como o Rescue Line, onde devem seguir uma linha preta enquanto superam obstáculos como escombros e padrões de chão variados. O objetivo é localizar e resgatar vítimas em um cenário modular, composto por azulejos com diferentes padrões e dificuldades. No Brasil, esta modalidade é aplicada em nível nacional pela Olimpíada Brasileira de Robótica – OBR.
Neste desafio, o robô deve explorar o máximo possível do ambiente, identificando vítimas e levando kits de resgate até elas. Cada vítima encontrada e resgatada aumenta a pontuação. Porém, o robô deve evitar áreas com piso preto, o que adiciona um elemento de estratégia e precisão na navegação.
Além disso, esse desafio simula um cenário realista de busca e resgate, onde a exploração e o planejamento estratégico do robô são fundamentais para completar a missão com sucesso.
Jr. Rescue Simulation
Nesta liga, os times desenvolvem robôs virtuais autônomos, usando a plataforma Webots-Erebus, que devem explorar um labirinto simulado. O objetivo do robô é mapear o ambiente, navegar sem ficar preso e identificar vítimas, que aparecem como pequenos tokens nas paredes do cenário. Esses tokens podem ser letras que indicam o estado das vítimas ou símbolos de materiais perigosos, como substâncias inflamáveis ou tóxicas.
O campo é dividido em até quatro áreas, cada uma com desafios de navegação diferentes. As três primeiras áreas seguem um padrão de ladrilhos, facilitando o planejamento de caminhos. Já a quarta área é mais livre e complexa, incentivando as equipes a desenvolver algoritmos avançados de mapeamento e localização.
Sobre o robô: ele é customizado pelas equipes usando uma ferramenta online, onde podem escolher sensores e ajustar características do robô, respeitando um limite de orçamento virtual de componentes. Cada robô possui sensores como GPS para localização, LiDAR para medir distâncias, câmeras RGB para identificar vítimas e cores do piso, além de sensores inerciais que detectam movimento e orientação.
Durante a prova, o robô deve ser completamente autônomo. Ele precisa enviar para o sistema o tipo de cada token identificado, parar próximo de cada um por pelo menos um segundo, marcar no mapa, e continuar a exploração. A pontuação acontece de várias formas: ao identificar tokens corretamente, ao visitar checkpoints (representados por ladrilhos prateados), ao entregar um mapa do labirinto, e ao retornar ao ponto inicial ao final da rodada. Há penalidades para erros, como identificar tokens inexistentes, ficar preso ou cair em buracos. É importante lembrar: os robôs não podem usar mapeamentos prévios e os times devem apresentar e explicar o funcionamento de seus códigos e estratégias, garantindo que todo o conhecimento veio do trabalho dos estudantes.
No geral, a liga Rescue Simulation simula um cenário real de resgate, onde robôs devem atuar em ambientes perigosos ou de difícil acesso para humanos. É uma excelente vitrine para o desenvolvimento de soluções em inteligência artificial, navegação autônoma e mapeamento de ambientes. Ao mostrar essa arena para o público, destaque que os robôs aqui não são físicos, mas virtuais, e que isso permite simular situações complexas de resgate de forma segura e acessível, incentivando a inovação e o aprendizado em robótica e programação.
Mais Detalhes
Na liga Rescue Simulation, o robô virtual tem o objetivo de explorar um labirinto simulado, dividido em até quatro áreas. As três primeiras áreas seguem uma grade de ladrilhos de 12×12 cm, com paredes de 1 cm de espessura e 6 cm de altura. Já a quarta área é opcional, não possui ladrilhos fixos e apresenta obstáculos dispostos de forma arbitrária, simulando cenários mais caóticos. Entre as áreas, passagens são delimitadas por cores específicas e possuem paredes laterais, orientando a entrada e saída dos robôs.
Ao longo do percurso, o robô precisa identificar vítimas (representadas por tokens) colados nas paredes. Existem dois tipos de tokens: as letras H (ferido), S (estável) e U (ileso), todas em letra preta sans-serif de 2×2 cm; e os símbolos de risco hazmat, que podem ser F (gás inflamável), P (veneno), C (corrosivo) ou O (peróxido orgânico). Esses tokens podem estar rotacionados em qualquer ângulo entre -π e +π radianos (360°), exigindo algoritmos robustos de visão computacional.
Além das vítimas, o campo pode conter pântanos (áreas marrons que consomem 5x mais tempo de simulação), buracos com borda preta (que devem ser evitados) e obstáculos de várias formas (retangulares, piramidais, esféricos ou cilíndricos). Também há ladrilhos prateados que marcam checkpoints, servindo como referência para reiniciar o robô caso ele fique preso.
Sobre a pontuação, o robô ganha pontos ao identificar tokens corretamente, visitar checkpoints e ao enviar um mapa da arena. A pontuação varia conforme o tipo de token, a área onde ele foi identificado e se o tipo do token está correto. Há multiplicadores de pontos para áreas mais difíceis: 1x para a Área 1, 1,25x para a Área 2, 1,5x para a Área 3 e 2x para a Área 4. Também existe um bônus de 10% se o robô retornar ao ponto inicial com o comando de saída. Penalidades incluem deduções de pontos por erros de identificação ou falta de progresso.
Os robôs são criados virtualmente na plataforma Erebus. As equipes escolhem sensores e componentes respeitando um limite de orçamento virtual de 3000 unidades. Os sensores disponíveis incluem GPS (localização), LiDAR (distância a obstáculos), câmeras RGB (visão de tokens e cor do piso), sensores de cor e sensores inerciais (IMU). O robô deve ser 100% autônomo e capaz de navegar, mapear e tomar decisões em tempo real, sem qualquer pré-mapeamento do campo.
Regras importantes: cada equipe deve ter entre 2 e 4 membros, todos com idades entre 14 e 19 anos. Mentores e responsáveis não podem ajudar durante a competição. Os membros da equipe devem conhecer o funcionamento do robô e ser capazes de explicar o código e as estratégias utilizadas. Se houver violações de regras ou ajuda externa, a equipe pode ser desclassificada.
A competição é composta por diversas rodadas. As piores pontuações podem ser descartadas na média final. Além das rodadas regulares, há o Desafio Técnico, em que as equipes recebem tarefas surpresa para adaptar rapidamente o comportamento do robô, e o SuperTeam Challenge, onde equipes de diferentes países colaboram em um desafio conjunto.
Materiais exigidos das equipes incluem: vídeo curto mostrando o robô e o projeto; poster (impresso e digital) detalhando a equipe, o design do robô e suas funcionalidades; e um TDP (Technical Description Paper), documento técnico que apresenta arquitetura de software, design mecânico e processos de desenvolvimento.
Por fim, algumas curiosidades técnicas: o uso de pântanos e obstáculos visa simular ambientes caóticos de resgate. A precisão do mapa enviado pode dobrar a pontuação final da equipe. Tokens podem estar parcialmente obstruídos ou rotacionados, desafiando os algoritmos de visão computacional.
Jr. Soccer
A RoboCupJunior Soccer League é uma das modalidades mais empolgantes da RoboCup voltada para estudantes do ensino fundamental e médio. Nessa liga, times formados por duplas de robôs autônomos competem em partidas de futebol, onde o objetivo é localizar e perseguir uma bola especial — geralmente iluminada — e marcar gols em um campo fechado. Os robôs devem ser programados para se mover com precisão, evitar colisões e tomar decisões estratégicas em tempo real, como atacar, defender e se reposicionar.
O diferencial dessa modalidade é que ela exige trabalho em equipe, tanto dos robôs quanto dos estudantes. Os dois robôs de cada time devem atuar de forma coordenada, o que demanda algoritmos inteligentes de cooperação. Um precisa saber quando avançar ao ataque, enquanto o outro se posiciona para defender ou oferecer apoio. Essa lógica exige que os participantes desenvolvam estratégias bem planejadas e implementem sistemas de tomada de decisão autônoma nos robôs.
Mais do que uma simples disputa, a liga é uma experiência completa de aprendizagem. Os estudantes programam, testam e ajustam seus robôs ao longo de semanas ou meses, enfrentando desafios técnicos e trabalhando juntos para encontrar soluções criativas. Além disso, aprendem a se comunicar, dividir responsabilidades e colaborar — competências essenciais tanto para a robótica quanto para a vida em equipe no mundo real.
Participar da RoboCupJunior Soccer League proporciona aos jovens um ambiente onde teoria e prática se encontram de forma dinâmica. Eles aplicam conhecimentos de programação, sensores, lógica e engenharia em um cenário competitivo, mas educativo. Também têm a oportunidade de interagir com equipes de diferentes regiões ou países, trocando experiências e construindo uma rede de aprendizado internacional.
Mais do que formar futuros engenheiros ou cientistas, essa liga desenvolve jovens curiosos, criativos e colaborativos, preparados para enfrentar os desafios do futuro. A RoboCupJunior é, sem dúvida, uma porta de entrada para a ciência e a tecnologia, feita para inspirar — e transformar — a próxima geração de inovadores.
Mais Detalhes
A RoboCupJunior Soccer League é um desafio clássico que envolve robôs autônomos jogando futebol em duplas. Os robôs devem ser programados para perseguir uma bola iluminada e navegar em um campo fechado, demonstrando precisão, coordenação de equipe e habilidades de navegação.
A principal ênfase aqui é o trabalho em equipe, pois cada robô deve cooperar com o outro para atacar e defender. Os participantes têm que usar algoritmos inteligentes para fazer com que os robôs tomem decisões rápidas e acertadas, como quando passar a bola ou como se posicionar no campo para marcar um gol.
Além da técnica, esse desafio estimula os jovens a trabalharem em colaboração, aprendendo a comunicar-se de maneira eficaz com seus companheiros de equipe, o que é fundamental tanto na robótica quanto na vida cotidiana.
Benefícios da Participação e Impacto na Educação
A participação no RoboCupJunior proporciona aos jovens uma experiência prática de aprendizado, permitindo que eles vejam os resultados de seu trabalho, além de desenvolver habilidades técnicas e sociais essenciais. Ao trabalhar em equipe, os estudantes aprendem valores como colaboração, comunicação eficaz e resolução de problemas.
Além disso, o RoboCupJunior permite que os participantes façam intercâmbios internacionais, conhecendo e colaborando com jovens de diferentes culturas e origens, ampliando suas perspectivas e criando uma rede global de aprendizado e amizade. Isso pode inspirar futuras carreiras em ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).
Conclusão
O RoboCupJunior é muito mais do que uma competição de robótica. Ele é uma plataforma educacional que transforma o aprendizado técnico em uma experiência divertida e interativa, permitindo que os jovens se envolvam com a robótica, desenvolvam suas habilidades e trabalhem juntos para resolver problemas reais. É uma porta de entrada para o futuro das carreiras científicas e tecnológicas, proporcionando aos participantes as ferramentas necessárias para inovar e transformar o mundo.
Jr. OnStage
A RoboCupJunior OnStage é uma modalidade criativa e artística da RoboCup voltada para estudantes do ensino fundamental e médio. Nessa liga, os participantes são desafiados a criar uma apresentação de palco com robôs, combinando tecnologia, artes cênicas, música e criatividade. O objetivo não é competir diretamente como em um jogo, mas encantar, surpreender e demonstrar habilidades técnicas por meio de uma performance planejada e executada por robôs autônomos.
As equipes desenvolvem coreografias, cenários e programações para que os robôs interajam entre si, com elementos visuais e, muitas vezes, com os próprios integrantes da equipe. As apresentações podem incluir dança, teatro, histórias temáticas ou movimentos sincronizados com luzes e sons. Tudo isso deve ser feito de forma autônoma, com os robôs respondendo a estímulos programados, sensores ou sequências temporizadas — sem interferência humana durante a execução.
A OnStage é uma excelente oportunidade para integrar ciência e arte, permitindo que os alunos explorem programação, mecânica e design ao mesmo tempo em que desenvolvem expressão criativa, trabalho em grupo e habilidades de comunicação. Os critérios de avaliação consideram não só o desempenho técnico dos robôs, mas também a originalidade, a execução artística e o impacto da apresentação como um todo.
Participar dessa modalidade ajuda os jovens a entenderem que a robótica vai além da competição e da técnica — ela também pode contar histórias, transmitir emoções e conectar pessoas. A OnStage incentiva o desenvolvimento completo dos estudantes, promovendo habilidades técnicas, sensibilidade artística e trabalho colaborativo, em um ambiente acolhedor e altamente inspirador.
Mais do que formar programadores ou engenheiros, a RoboCupJunior OnStage forma pensadores criativos, que sabem unir lógica e imaginação, e enxergam a tecnologia como uma ferramenta para expressão, educação e transformação social.
Mais Detalhes
Exemplo: instagram.com/reel/…
A RoboCupJunior OnStage League é um desafio criativo onde os robôs devem executar rotinas coreografadas, acompanhadas de música e fantasias. Esta liga é uma excelente oportunidade para os participantes demonstrarem suas habilidades de programação, além de incorporar a criatividade e engenharia no design de seus robôs.
Os desafios exigem que os robôs sejam programados para realizar movimentos precisos e coordenados, e a criatividade é uma parte fundamental, pois os robôs devem ser apresentados de maneira única, com elementos como dança, coreografia e até custoques criativos. No Brasil, esta modalidade é aplicada em nível nacional pela Olimpíada Brasileira de Robótica – OBR.
A OnStage League não é apenas uma competição técnica, mas também um palco para que os jovens mostrem sua habilidade artística e como as tecnologias podem ser utilizadas para criar apresentações divertidas e envolventes.
Lojinha RoboCup Brasil
Por fim temos a lojinha oficial da RoboCup Brasil, a organização brasileira da competição. Aqui você pode adquirir diversos produtos, como camisetas, almofadas e bottons, para levar uma lembrança deste evento incrível!
RoboCupJunior
The RoboCupJunior is an educational initiative by RoboCup aimed at elementary, middle, and also beginner university students. Its main objective is to introduce robotics in an accessible, practical, and fun way, sparking an interest in science and technology from an early age. Unlike more complex leagues, here the focus is on learning, not just competing. Young people participate in challenges that involve cooperation, creativity, and problem-solving, always working in teams.
Participants build and program their own robots to perform specific tasks—such as following lines, rescuing objects, or playing soccer. The environment is designed to be welcoming and stimulating, allowing students with different levels of knowledge to participate and learn together. In addition to competitions, RoboCupJunior promotes cultural exchange and the sharing of experiences, connecting young people from all over the world through robotics.
More than just training future engineers or programmers, RoboCupJunior develops essential skills for any field: logical reasoning, collaboration, creativity, and autonomy. It is a gateway to the world of robotics, where learning is as important as competing—and where every idea counts.
Additional Information
Introduction to RoboCupJunior
RoboCupJunior is a project-oriented educational initiative that aims to introduce robotics to elementary, middle, and even beginner university students. Unlike more advanced leagues, RoboCupJunior’s focus is on teaching and inspiring young people to learn about technology and robotics in a practical and fun way, offering an introduction to the field of robotics with challenges that involve cooperation and competition.
The project seeks to be accessible to students with limited resources and provides a unique chance to participate in local, regional, and international events. Furthermore, it promotes cultural exchange, allowing young people from all over the world to share their experiences and collaborate on common challenges, creating a global network of learning and friendship.
Educational Objectives
RoboCupJunior’s objective is to develop technical skills in electronics, hardware, software, and programming. By participating in the challenges, young people learn to work in teams, combining different skills and interests to achieve a common goal. This goes beyond simple technical knowledge, as participants also develop problem-solving, creativity, and teamwork skills.
Unlike other educational formats, RoboCupJunior promotes active learning, where students apply what they have learned practically in competitions. In addition, the RoboCupJunior leagues are highly motivating, providing young people with the chance to apply knowledge in a fun and challenging way.
Jr. Rescue
The RoboCupJunior Rescue League is an educational modality that simulates rescue missions in disaster scenarios, challenging young people to program autonomous robots to locate and rescue victims in unstable and unpredictable environments. Focusing on the development of technical skills and strategic thinking, this league is one of the most popular among elementary and high school students. In Brazil, it is widely applied through the Brazilian Robotics Olympiad (OBR).
One of the main challenges of the league is the Rescue Line, in which the robot must follow a black line on the floor and overcome various obstacles — such as ramps, sharp turns, areas with different patterns, and even “rubble,” which simulates a destroyed environment. The course is modular and built with tiles, each presenting a different type of difficulty. The robot needs to be able to recognize and adapt to each part of the path with intelligence and autonomy.
During the mission, the robot must identify simulated victims, usually represented by visual markers or sensors, and deliver rescue kits to their locations. Each successful action earns points, and performance is evaluated based on efficiency, precision, and the robot’s ability to avoid prohibited areas — such as zones with entirely black floors, which simulate dangerous or collapse-risk areas.
The great differential of this league is that it brings students closer to real search and rescue situations, requiring robots to have good planning, environmental perception, and the ability to make quick decisions in the face of unexpected obstacles. By participating in RoboCupJunior Rescue, young people learn, in practice, concepts of programming, sensors, electronics, and logic, in addition to developing creativity, resilience, and teamwork.
More than a competition, this league offers a unique learning experience, connecting education and technology with a clear purpose: to prepare new generations to solve complex problems with intelligence and responsibility.
Additional Information
2024 SuperTeam: RoboCup Junior Rescue Line 2024 Superteam | 1. run
The RoboCupJunior Rescue League focuses on simulating disaster rescues. Robots participate in challenges like Rescue Line, where they must follow a black line while overcoming obstacles such as rubble and varied floor patterns. The objective is to locate and rescue victims in a modular scenario, composed of tiles with different patterns and difficulties. In Brazil, this modality is applied nationwide by the Brazilian Robotics Olympiad – OBR.
In this challenge, the robot must explore as much of the environment as possible, identifying victims and delivering rescue kits to them. Each victim found and rescued increases the score. However, the robot must avoid areas with black flooring, which adds an element of strategy and precision in navigation.
Furthermore, this challenge simulates a realistic search and rescue scenario, where the robot’s exploration and strategic planning are fundamental to successfully completing the mission.
Jr. Rescue Simulation
In this league, teams develop autonomous virtual robots, using the Webots-Erebus platform, which must explore a simulated labyrinth. The robot’s objective is to map the environment, navigate without getting stuck, and identify victims, who appear as small tokens on the scenario’s walls. These tokens can be letters indicating the victims’ status or symbols of hazardous materials, such as flammable or toxic substances.
The field is divided into up to four areas, each with different navigation challenges. The first three areas follow a tile pattern, facilitating path planning. The fourth area, however, is more open and complex, encouraging teams to develop advanced mapping and localization algorithms.
Regarding the robot: it is customized by teams using an online tool, where they can choose sensors and adjust robot characteristics, respecting a virtual budget limit for components. Each robot has sensors such as GPS for localization, LiDAR for measuring distances, RGB cameras for identifying victims and floor colors, as well as inertial sensors that detect movement and orientation.
During the challenge, the robot must be completely autonomous. It needs to send the type of each identified token to the system, stop near each one for at least one second, mark it on the map, and continue exploration. Scoring occurs in several ways: by correctly identifying tokens, by visiting checkpoints (represented by silver tiles), by delivering a map of the labyrinth, and by returning to the starting point at the end of the round. There are penalties for errors, such as identifying non-existent tokens, getting stuck, or falling into holes. It is important to remember: robots cannot use prior mappings, and teams must present and explain how their codes and strategies work, ensuring that all knowledge came from the students’ work.
Overall, the Rescue Simulation league simulates a real rescue scenario, where robots must operate in dangerous or difficult-to-access environments for humans. It is an excellent showcase for the development of solutions in artificial intelligence, autonomous navigation, and environmental mapping. When showing this arena to the public, emphasize that the robots here are not physical, but virtual, and that this allows complex rescue situations to be simulated safely and accessibly, encouraging innovation and learning in robotics and programming.
Additional Information
In this league, the virtual robot aims to explore a simulated labyrinth, divided into up to four areas. The first three areas follow a 12×12 cm tile grid, with 1 cm thick and 6 cm high walls. The fourth area is optional, has no fixed tiles, and features arbitrarily arranged obstacles, simulating more chaotic scenarios. Between the areas, passages are delimited by specific colors and have side walls, guiding the robots’ entry and exit.
Throughout the course, the robot needs to identify victims (represented by tokens) glued to the walls. There are two types of tokens: the letters H (injured), S (stable), and U (uninjured), all in 2×2 cm black sans-serif font; and hazmat risk symbols, which can be F (flammable gas), P (poison), C (corrosive), or O (organic peroxide). These tokens can be rotated at any angle between -π and +π radians (360°), requiring robust computer vision algorithms.
In addition to victims, the field may contain swamps (brown areas that consume 5x more simulation time), holes with black borders (which must be avoided), and obstacles of various shapes (rectangular, pyramidal, spherical, or cylindrical). There are also silver tiles that mark checkpoints, serving as a reference to restart the robot if it gets stuck.
Regarding scoring, the robot earns points by correctly identifying tokens, visiting checkpoints, and submitting a map of the arena. The score varies according to the token type, the area where it was identified, and whether the token type is correct. There are point multipliers for more difficult areas: 1x for Area 1, 1.25x for Area 2, 1.5x for Area 3, and 2x for Area 4. There is also a 10% bonus if the robot returns to the starting point with the exit command. Penalties include point deductions for identification errors or lack of progress.
The robots are created virtually on the Erebus platform. Teams choose sensors and components respecting a virtual budget limit of 3000 units. Available sensors include GPS (localization), LiDAR (distance to obstacles), RGB cameras (token vision and floor color), color sensors, and inertial sensors (IMU). The robot must be 100% autonomous and capable of navigating, mapping, and making real-time decisions, without any pre-mapping of the field.
Important rules: each team must have between 2 and 4 members, all aged between 14 and 19. Mentors and guardians cannot help during the competition. Team members must know how the robot works and be able to explain the code and strategies used. If there are rule violations or external help, the team may be disqualified.
The competition consists of several rounds. The worst scores may be discarded from the final average. In addition to the regular rounds, there is the Technical Challenge, where teams receive surprise tasks to quickly adapt the robot’s behavior, and the SuperTeam Challenge, where teams from different countries collaborate on a joint challenge.
Required materials from teams include: a short video showing the robot and the project; a poster (printed and digital) detailing the team, the robot design, and its functionalities; and a TDP (Technical Description Paper), a technical document that presents software architecture, mechanical design, and development processes.
Finally, some technical curiosities: the use of swamps and obstacles aims to simulate chaotic rescue environments. The accuracy of the submitted map can double the team’s final score. Tokens can be partially obstructed or rotated, challenging computer vision algorithms.
Jr. Soccer
The RoboCupJunior Soccer League is one of the most exciting RoboCup modalities aimed at elementary and high school students. In this league, teams formed by pairs of autonomous robots compete in soccer matches, where the objective is to locate and pursue a special ball—usually illuminated—and score goals on a closed field. The robots must be programmed to move precisely, avoid collisions, and make strategic decisions in real-time, such as attacking, defending, and repositioning.
The differential of this modality is that it requires teamwork, both from the robots and the students. The two robots from each team must act in a coordinated manner, which demands intelligent cooperation algorithms. One needs to know when to advance in attack, while the other positions itself to defend or offer support. This logic requires participants to develop well-planned strategies and implement autonomous decision-making systems in the robots.
More than a simple dispute, the league is a complete learning experience. Students program, test, and adjust their robots over weeks or months, facing technical challenges and working together to find creative solutions. In addition, they learn to communicate, share responsibilities, and collaborate—essential skills for both robotics and teamwork in the real world.
Participating in the RoboCupJunior Soccer League provides young people with an environment where theory and practice meet dynamically. They apply knowledge of programming, sensors, logic, and engineering in a competitive, yet educational, scenario. They also have the opportunity to interact with teams from different regions or countries, exchanging experiences and building an international learning network.
More than just training future engineers or scientists, this league develops curious, creative, and collaborative young people, prepared to face the challenges of the future. RoboCupJunior is, without a doubt, a gateway to science and technology, designed to inspire—and transform—the next generation of innovators.
Additional Information
2023 SuperTeam: RoboCup Junior 2023, World Championship, France Bordeaux – Soccer Open – Best Teams
Introduction
The RoboCupJunior Soccer League is a classic challenge that involves autonomous robots playing soccer in pairs. Robots must be programmed to chase an illuminated ball and navigate a closed field, demonstrating precision, team coordination, and navigation skills.
The main emphasis here is teamwork, as each robot must cooperate with the other to attack and defend. Participants have to use intelligent algorithms to make robots make quick and accurate decisions, such as when to pass the ball or how to position themselves on the field to score a goal.
In addition to technique, this challenge encourages young people to work collaboratively, learning to communicate effectively with their teammates, which is fundamental both in robotics and in everyday life.
Benefits of Participation and Impact on Education
Participation in RoboCupJunior provides young people with a practical learning experience, allowing them to see the results of their work, as well as developing essential technical and social skills. By working as a team, students learn values such as collaboration, effective communication, and problem-solving.
Furthermore, RoboCupJunior allows participants to engage in international exchanges, meeting and collaborating with young people from different cultures and backgrounds, broadening their perspectives and creating a global network of learning and friendship. This can inspire future careers in science, technology, engineering, and mathematics (STEM).
Conclusion
RoboCupJunior is much more than a robotics competition. It is an educational platform that transforms technical learning into a fun and interactive experience, allowing young people to get involved with robotics, develop their skills, and work together to solve real problems. It is a gateway to the future of scientific and technological careers, providing participants with the necessary tools to innovate and transform the world.
Jr. OnStage
The RoboCupJunior OnStage is a creative and artistic modality of RoboCup aimed at elementary and high school students. In this league, participants are challenged to create a stage performance with robots, combining technology, performing arts, music, and creativity. The objective is not to compete directly as in a game, but to enchant, surprise, and demonstrate technical skills through a performance planned and executed by autonomous robots.
Teams develop choreographies, scenarios, and programming so that the robots interact with each other, with visual elements, and often with the team members themselves. Presentations can include dance, theater, thematic stories, or synchronized movements with lights and sounds. All of this must be done autonomously, with the robots responding to programmed stimuli, sensors, or timed sequences—without human interference during execution.
OnStage is an excellent opportunity to integrate science and art, allowing students to explore programming, mechanics, and design while simultaneously developing creative expression, teamwork, and communication skills. Evaluation criteria consider not only the technical performance of the robots but also the originality, artistic execution, and the overall impact of the presentation.
Participating in this modality helps young people understand that robotics goes beyond competition and technique—it can also tell stories, convey emotions, and connect people. OnStage encourages the complete development of students, promoting technical skills, artistic sensitivity, and collaborative work, in a welcoming and highly inspiring environment.
More than just training programmers or engineers, RoboCupJunior OnStage forms creative thinkers who know how to combine logic and imagination, and who see technology as a tool for expression, education, and social transformation.
Additional Information
Example: instagram.com/reel/…
The RoboCupJunior OnStage League is a creative challenge where robots must perform choreographed routines, accompanied by music and costumes. This league is an excellent opportunity for participants to demonstrate their programming skills, as well as incorporating creativity and engineering into the design of their robots.
The challenges require robots to be programmed to perform precise and coordinated movements, and creativity is a fundamental part, as robots must be presented in a unique way, with elements such as dance, choreography, and even creative costumes. In Brazil, this modality is applied nationwide by the Brazilian Robotics Olympiad – OBR.
The OnStage League is not only a technical competition, but also a stage for young people to showcase their artistic ability and how technologies can be used to create fun and engaging presentations.
RoboCup Brasil Store
Finally, we have the official store of RoboCup Brasil, the Brazilian organization of the competition. Here you can purchase various products, such as t-shirts, pillows, and buttons, to take home a souvenir of this incredible event!